terça-feira, 30 de novembro de 2010

O GATUNO... É MEU!!!

 Na Rádio Luanda. 
Uma forma muito própria de encarar a justiça popular.
Para ouvir...

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

CORVOS

Para quem não sabe, CORVOS são uma banda incomum no panorama da música portuguesa. É constituída por quatro elementos com formação musical clássica mas que tocam temas essencialmente de matriz rock. Trata-se de um quarteto de cordas, constituído por Pedro Teixeira da Silva, Tiago Flores (violinos), Nuno Flores (violeta), Cláudio Nunes (violoncelo), que alia o virtuosismo instrumental dos seus elementos e a excelência das composições, arranjos e interpretações intemporais, ao gosto musical eclético, passando pelas suas origens clássicas e continuando pelo rock, música popular contemporânea e variadíssimos outros estilos musicais. A banda conta já com 11 anos de existência e celebrizou-se sobretudo à custa da reinterpretação de temas dos Xutos & Pontapés no seu primeiro trabalho discográfico (Corvos Visitam Xutos - 1999). O espectáculo ao vivo, com um baterista convidado, é o local certo para poder sentir e ouvir, o que eles têm para oferecer.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

POBRE BENFICA...

Mais uma prestação miserável do campeão nacional. Dá dó ver esta equipa a jogar e mais ainda quando no onze titular apenas surge um jogador português. Será que não há por aqui melhores jogadores do que Kardecs, Sálvios, Cardozos, Gaitáns, Jaras e companhia? E C. Martins não tem lugar no onze inicial? Põe-te a andar ó Jesus!!!

...

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

"Programa das Festas" RTP1

ALTERAÇÃO DE ÚLTIMA HORA:
DEVIDO À REALIZAÇÃO DA CIMEIRA DA NATO, O PROGRAMA TEM O SEU INÍCIO MARCADO PARA AS 15 HORAS E NÃO PARA AS 16 HORAS, COMO É REFERIDO NO CARTAZ.

sábado, 13 de novembro de 2010

HOMENAGEM AO "SENHOR DO ADEUS"


"Durante uma década foi um adeus solitário que marcou o Saldanha, em Lisboa. Mas o que parecia ser um aceno simples e que passava despercebido afinal era mesmo uma das imagens da capital e "tocava" a maioria que por ali passava. Mais de 200 pessoas mostraram isso mesmo ao aparecer quinta-feira à noite junto ao semáforo em que o "Senhor do Adeus" cumprimentava quem passava. Repetiram durante duas horas o aceno que a morte de João Manuel Serra (aos 79 anos) fez desaparecer.
"É o mais bonito velório a que fui nos últimos anos e que, provavelmente, terei a oportunidade de ir nos próximos", confessou ao DN Rui Zink, uma das personalidades que acompanharam os inúmeros anónimos que quiseram homenagear o "Senhor do Adeus". O escritor nunca falou com João Manuel Serra, mas das tantas vezes que por ele passou apreciava o "acto poético": "Não sei com que espírito ele fazia isto. Fazia e ponto. O acto era bonito, era inofensivo, era poético. Digamos que ele era um louco simpático."
A jornalista Leonor Pinhão, a apresentadora Leonor Poeiras e o advogado Ricardo Sá Fernandes também estiveram presentes. Este último não conseguiu esconder a emoção e foi de lágrimas nos olhos que realçou a perda de um "ex libris de Lisboa".
Lágrimas que também Olinda Serrano não escondeu, pois via-o sempre enquanto vendia castanhas. Apesar de gostar do número de pessoas que surgiram para o "velório", já o aparato considerou não ser o que o "Senhor do Adeus" mais gostaria de assistir: "Ele não queria estes risos todos, ele queria um sorriso afável e natural."
A concentração começou às 22.00 de quinta-feira e, durante duas horas, não foi só nos passeios que se prestou a homenagem. Na estrada, centenas de condutores buzinavam, correspondendo como sempre faziam ao gesto do "Senhor do Adeus".
Nem mesmo a polícia resistiu, com um agente da PSP a responder com um tímido aceno à homenagem.
Cruzaram-se histórias de João Manuel Serra, bateram-se palmas, acenderam-se velas. Muitos paravam o carro por alguns minutos para se juntar à multidão. Foi o caso dos irmãos Luís e Carlos Neto, que não quiseram deixar de ir ao Saldanha para se despedirem daquela "figura simpática que alegrava as pessoas ao final do dia". Só por esse motivo, Luís defende que se faça uma estátua na praça para prestar uma eterna homenagem ao "Senhor do Adeus".
A sua ideia não é original, pois já durante o dia se sucederam pedidos idênticos, tanto no blog Senhor do Adeus como no Facebook. Desde o Restelo (onde também se realizou homenagem idêntica à do Saldanha), passando por Belém e terminando no Saldanha, João Manuel Serra cumprimentava quem passava. E tal como a letra do fado que lhe foi dedicado - interpretado por Carlos do Carmo e Marco Rodrigues - muitos escrevem que o gesto não era um adeus, mas sim um olá.
Perto da estátua do duque de Saldanha, junto ao semáforo, foi ontem colocado um cartaz, com pessoas a acenar.
Para muitos lisboetas, a capital está mais pobre, e no Facebook podia ler-se que "perdeu um pouco da sua humanidade"."
in DN 13/11/2010